Falamos em fontes informacionais, serviços de informação, teorias, conceitos, gestão informacional, catalogação, indexação, tecnologias, web 2.0, ambientes tradicionais x modernos...porém preciso despertar para uma reflexão, mudança, transformação. Mudanças significativas, responsáveis e sensatas, não mudanças de maneira superficial em prol de uma rápida colocação no mercado de trabalho. Clama-se para uma transformação que vise um profissional com um olhar crítico e de conhecimento profundo de sua arte, o fazer biblioteconômico. Entender que ser um profissional da informação vai muito além dos moldes que se estuda nas universidades, ou mesmos de técnicas praticadas de forma estática.
É preciso ir alé da forma, isso é que faz a diferença. Como profissionais, estudandes de uma arte em eterno devir, recebemos os mesmos conteúdos nos bancos das universidades, partilhamos grades curriculares niveladas e professores capacitados... mas se ficarmos só nisso, no que foi, corremos o sério risco de desaparecermos, pois criatividade, dinamismo, preocupação com o social, comprometimento, maleabilidade...Ah! Isso não se aprende somente sentados, com nossas bundas formosas conhecidas internacionalmente, mergulhados em livros, textos, periódicos. Conquistamos nossa arte de fazer a informação dançar no salão da vida, a medida em que refletimos, questionamos, participamos, adquirimos capacidades de sermos melhores que somos em uma busca constante.
Ser bibliotecário não é só discursar teorias a sai pelos "poros", fantástico isso! mas se não adaptarmos, se não praticarmos as interconecções dessas teorias de forma a contribuir para uma "dança" harmoniosa, criando pontes e indicando caminhos, fazendo fluir a informação e seus desenlaçes, contribuindo por meio da arte de se fazer indispensável para o desenvolvimento da ciência e do conhecimento, se não for assim, me deletem, por favor.
O que há de diferente em você além da forma?
Buscar ser melhores do que somos, isso faz a diferença!
Carla Façanha
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Concordo plenamente com seu post.
O bibliotecário é quem forma a sua imagem. Acrescento ainda a carência de pro-atividade e cortesia alguns profissionais, que são características essenciais do serviço que prestamos à comunidade. Não generalizo, mas é importante frisar de vez em quando.