"Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda." (O Gigolô das palavras). Luís Fernando Veríssimo
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belíssimo texto! estou "bisbliotando" seu blog e me encantei com tanta riqueza cultural. Parabéns e obrigada por disponibilizar esse espaço para nós educadores, sou supervisora escolar e vou voltar a bisbliotar!
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Cadê a referência bibliográfica, gente?
Gostaria de saber onde encontro o poema acima.